21/02/2011

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Engraçado como são as coisas... Hoje o cômico é a “emice” que alguns poetas passam em suas escritas.
Quando eu estava na escola, na aula de literatura - principalmente no Ensino Médio – a professora nos mandava ler textos e poesias romanticas, barrocas ou arcáicas e lembro que todo mundo odiava aquilo. Ter que ler um texto que não importasse a época era de dor, ou martírio, ou solidão, ou arrependimento... Que eu me lembre não cheguei a ler nenhum de alegria onde estivesse um grupo de adultos a festejar e beber, rir da vida e contar piadas. Cheguei a ler sim uns que exaltavam a beleza da pátria e da felicidade que ela tráz para seus filhos ou ainda aqueles que estavam sempre a dizer “carpe diem”, “aproveite o momento porque a vida é bela” essas coisas... Mas ainda assim tinham uma pitada de melancolia ou nostaugia.

Confesso que eu também não gostava muito desses trabalhos, de ter que ler, mas apenas pelo fato da linguagem ser dificil de entender. Depois que eu conseguia entender o que o autor estava querendo dizer o texto ou a poesia se tornava fascinante pra mim. 
Entendo então porque os escritores que escrevem o que sentem, -mais restritamente romances – são vistos como solitários, mal amados, esquisitos ou qualquer outra coisa. Há poucos que os entendem, que conseguem sentir a emoção em casa frase que ele escreve. Posso aplicar isso a mim. Adoro textos desse tipo, não que desgoste de outros, claro que não. O que quero dizer é que é maravilhoso o que pode ser escrito e mais ainda o que pode ser lido!
Como disse no início, é engraçado como uma coisa feitas com toda paixão e carinho, como poemas, poesias, contos, histórias... textos são escritos com a alma que usa da arte de escrever para transmitir o que sente, há pessoas que não se importam. Não digo de não gostar ou não admirar, afinal temos gostos diferentes, mas digo de pensarem que os poetas escrevem (ou escrevemos) porque são isolados do mundo e querem se matar e sim mergulhar num mundo que parece só ele entender e escrevendo talvez possa compartilhar o ‘mergulho’ com alguém.

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