Mas hoje, pensando melhor,em todas as histórias que escrevi, finalmente me liguei em uma coisa: De fato, não precisamos ter alguém específico na mente. Precisamos apenas de alguém formado, um ideal. Eu me lembrei de tantas vezes que escrevi sem estar apaixonada. Eu apenas imaginava a cena e os personagens e incorporava os sentimentos. Eu imaginava o amor ideal que me inspirava a criar os textos.
As músicas românticas dele não precisam terem sido para alguém específico, elas podem servir um dia pra um alguém. As músicas românticas que meu amigo compôs podem ter sido criadas porque ele imagina o que ele diria se estivesse apaixonado. Quero dizer, não existe um alguém específico (se é o que ele diz), mas com certeza existe sim um alguém especial, um ideal para ele, por quem ele está apaixonado antes mesmo de conhecer. Talvez isso seja o que torne sua música bonita (como as pessoas que escuram assim acharam -e eu também). Ele pode não estar apaixonado por ela, seja quem ela for, mas ele é apaixonado por ela desde agora e escreve músicas pra quando ela chegar. Hoje, finalmente, entendi isso porque não é diferente de mim: Escrevo sobre ele, seja lá quem ele seja e escrevo pra ele... pra quando ele chegar.
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